sábado, 22 de agosto de 2009

Cachoeira/Bahia debate Educação Patrimonial


Salvador - Conhecer, examinar, diagnosticar patologias e prescrever tratamentos. Até parece consultório médico. Mas, os pacientes não são seres humanos e, sim, papéis. Essas são algumas das muitas etapas da Oficina de Conservação em Papel que o Programa de Educação Patrimonial (PEP) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) promove na Bahia.

Desde 2007, mais de 30 municípios receberam os técnicos do Ipac para atividades que abordam vistorias, orientações, restauração de bens culturais, ações educativas e de conscientização pela preservação do patrimônio cultural, sejam eles imateriais, como as manifestações populares – festas religiosas -, ou materiais, como edificações de importância arquitetônico-histórica, documentos antigos, quadros, imagens sacras ou monumentos. Andaraí, Seabra, Ituberá, Caetité, Jacobina, Senhor do Bonfim e Morro do Chapéu já foram visitados pelo PEP/Ipac. São Félix e Cachoeira, a cerca de 100 km de Salvador, municípios do Recôncavo baiano e da bacia hidrográfica do Rio Paraguaçu, são os mais recentes a receber essas ações, já que sediam, até 25 deste mês, o PEP/Ipac, que congrega, além das oficinas de papel, exposições, cursos e pesquisas para registro de bens culturais.

Segundo o diretor-geral do Ipac, Frederico Mendonça, essas ações são fundamentais em todos os municípios, mas, principalmente, em cidades que recebem grandes aportes de recursos para a restauração de seus patrimônios. “A preservação do que já foi restaurado só é possível se a sociedade civil entende a importância do patrimônio e assume, juntamente com os poderes públicos, essa responsabilidade”, alerta Mendonça.
Fonte: Jornal da Mídia
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Cada um na sua lei - obra histórica merecedora do prêmio Cundill



Em novo livro, Stuart Schwartz afirma que houve tolerância religiosa no mundo ibérico mesmo em meio às fogueiras da Inquisição. Em entrevista exclusiva, ele fala sobre a obra e seus novos projetos.

Ao contrário do que se pensa, a Inquisição não transformou em cinza todo pluralismo religioso da época e, mesmo sob o risco da fogueira, a tolerância sobreviveu nos países ibéricos e colônias além-mar. Em seu novo livro, ‘Cada um na sua lei’, o historiador norte-americano Stuart B. Schwartz pretende reparar esta injustiça utilizando não o pensamento de nomes iluminados, mas a despercebida vida cotidiana dos anônimos da época. A obra chega ao Brasil já premiada. No ano passado, por conta do livro, Stuart recebeu o importante prêmio Cundill, um dos mais importantes do mundo na área de História. Publicada pela Companhia das Letras, a edição em português será lançada no dia 17 em São Paulo e dia 19 em Salvador.

O problema da salvação das almas era tão importante durante a Idade Média que foi criada uma ciência para tratar do tema. A soteriologia mobilizou teólogos por anos. Alguns mais ousados desafiavam os dogmas católicos com interpretações consideradas heréticas, como a teoria da apocatástase defendida pelo escritor Orígenes de Alexandria (185-254). Segundo ele, a natureza misericordiosa de Deus redimiria os pecados e salvaria a todos no final dos tempos. Apesar de rejeitada pela Igreja, posições como a de Orígenes contaminaram boa parte da opinião pública europeia durante séculos. Por se ater pouco à vida das pessoas comuns, Schwartz acredita que a historiografia acabou menosprezando a existência de sentimentos de tolerância que se faziam presentes mesmo em uma época na qual predominava a ortodoxia católica.

Texto de Adriano Belisário - Revista de História da Biblioteca Nacional
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pesquisador cria método de análise e elabora o mais completo catálogo de cavernas do Brasil

Com a adoção de um método de estudo até então inédito na avaliação de cavidades subterrâneas, o geógrafo Ricardo Marra, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acaba de elaborar o primeiro e mais completo catálogo de cavernas brasileiras. Marra é analista do Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas (Cecav), um centro especializado do ICMBio, e o seu trabalho faz parte da tese de doutorado na UnB (Universidade de Brasília), que tem o nome de “Critérios de relevância para classificação de cavernas no Brasil”.

Conhecido como “análise discriminante”, o método de estudo consiste no uso de uma ferramenta conhecida como modelagem estatística, utilizada normalmente em pesquisas em psicologia, medicina e botânica. A ferramenta trabalha basicamente com o reconhecimento de padrões. Com isso, Marra produziu uma classificação mais eficaz das estruturas delicadas e de extrema fragilidade de 1.169 cavernas, dentre as 6.522 cavidades naturais subterrâneas registradas no Brasil em 2008 pelo Cecav.

“Com as ferramentas desse método, é possível obter grau de confiabilidade acima de 95% para a classificação de cavidades, ao invés de 62% obtidos do ponto de vista humano. Agora temos nova proposta para a classificação de cavernas, com maior eficácia,” reforça o pesquisador. Os dados apresentados na pesquisa são fundamentais para subsidiar as futuras ações do Cecav, principalmente no que diz respeito à redução das incertezas na classificação de cavernas contidas na Resolução Conama, baseada fundamentalmente em atributos ambientais. Além disso, a ferramenta ganha ainda mais importância, sobretudo, agora, com a nova legislação (Decreto 6.640/08) que define o manejo de cavernas de acordo com o grau de sua relevância. Segundo Marra, o Brasil possui grande potencial espeleológico. Isso é demonstrado no registro de novas cavidades a cada ano. Só para se ter uma idéia, no levantamento feito pelo Cecav em junho de 2008, foram cadastradas 6.522 cavernas em todo o território nacional. Hoje, esse número, mesmo que ainda extraoficial, chega a 7.174.
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Portais de quatro unidades do Ministério de Ciência e Tecnologia estão entre os mais acessados no mundo

O Cybermetrics Lab, um grupo de pesquisa pertencente ao Conselho Superior de Investigações Científicas (Csic), o maior organismo público de investigação da Espanha, divulgou o ranking das duas mil instituições de pesquisa científicas mais acessadas na internet em todo o mundo. Entre elas estão o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), unidades vinculadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)

O levantamento considerou parâmetros como Size, que significa o número de páginas web recuperadas dos buscadores Google, Yahoo, Live Search e Exalead, a Visibility, que compreende o número total de links de sites externos recebidos (inlinks), os Rich Files, que representa a quantidade de formatos Adobe Acrobat (.pdf), Adobe PostScript (.ps), Microsoft Word (.doc) and Microsoft Powerpoint (.ppt), recuperados pelos buscadores no site considerado, e o Scholar, que considera o número de citações do domínio acadêmico recuperadas pelo Google Scholar. Entre as duas mil instituições mais acessadas, o Cybermetrics Lab constatou que 49 instituições ou centros de pesquisa e difusão de ciência e tecnologia brasileiras integram o ranking, ocupando posições de destaque.

As dez melhores organizações nacionais elencadas no ranking do estudo em webmetrics foram: o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) (1º no Brasil e 44º no mundo); a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) (2º no Brasil e 88º no mundo); a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) (3º no Brasil e 112º no mundo); o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) (4º no Brasil e 140º no mundo); o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCT) (5º no Brasil e 148º no mundo); o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (6º no Brasil e 171º no mundo); o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) (7º no Brasil e 178º no mundo); o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) (8º no Brasil e 230º no mundo); o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) (9º no Brasil e 233º no mundo) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa/MCT) (10º no Brasil e 235º no mundo).

A liderança do ranking é dos Estados Unidos. Das dez primeiras posições, os centros de pesquisa norte-americanos ocupam sete lugares.
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Divulgado novo censo do CNPq sobre grupos de pesquisa no Brasil

O novo censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil foi realizado durante o ano de 2008 e acaba de ser divulgado. Reflete o cenário atualizado da ciência brasileira a partir das informações dos grupos de pesquisa cadastrados. A distribuição geográfica, as linhas de pesquisa desenvolvidas, as produções científicas, tecnológicas e artísticas dos pesquisadores e estudantes são alguns dados que integram o mapeamento realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT). O Diretório dos Grupos de Pesquisa foi criado em 1993 pelo CNPq e suas informações são atualizadas permanentemente. Os dados sobre os recursos humanos que constituem os grupos, linhas de pesquisa, especialidades do conhecimento, setores de atividade, produção de C&T e padrões de interação dos grupos com o setor produtivo ficam armazenados. A cada dois anos, um censo é realizado e toda a comunidade representada no Diretório é convocada a atualizar as informações dos grupos que são processadas e apresentadas à comunidade científica e ao público, proporcionando um abrangente panorama sobre a capacidade de pesquisa no Brasil.

Mais de 60% dos pesquisadores são doutores Participaram do último censo 422 instituições, registrando 22.797 grupos de pesquisa compostos por mais de 104 mil pesquisadores, sendo 66.785 doutores. No comparativo com o censo de 2002 - ano em que o formulário tornou-se on-line, facilitando a comunicação e a coleta dos dados - o crescimento do número de grupos cadastrados foi de 50%. O número de pesquisadores cresceu 83% e o de doutores 94% no mesmo período.

Descentralização regional O censo 2008 revela que todas as regiões cresceram numericamente, desde o primeiro censo, realizado em 1993. Em termos participativos, as regiões Norte e Nordeste foram as que registraram maior aumento percentual nos últimos 15 anos: 176% e 71%, respectivamente. Os dados mostram ainda que uma constante descentralização regional da pesquisa está ocorrendo. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste foram as que mais cresceram em 2008. Sua participação conjunta, em relação a 2006, passou de 26% para 28%. Em 1993 a região Sudeste detinha 68,5% dos grupos de pesquisa registrados. Em 2008 esse percentual diminuiu para 48,8%. Contudo, o número total de grupos quase quadruplicou, passou de 3.015 para 11.120.

Linhas de Pesquisa Foram registradas 86.075 linhas de pesquisa, quase 10 mil a mais que no censo anterior. As três ciências com maior cadastramento foram as Engenharias e Ciências da Computação, com 15,3%, Ciências Humanas com 14,7% e Ciências Biológicas com 14%. As áreas de Medicina, Educação e Agronomia continuam sendo as três maiores em número de linhas de pesquisa.

Participação feminina Dos pesquisadores cadastrados em 2008, 49% são mulheres e 51% homens. Quando a liderança dos grupos é analisada, a participação feminina cai para 45%. Apesar disso, os números indicam uma evolução da presença feminina na realização de pesquisas. Se o critério comparativo for apenas por não líderes, o percentual de mulheres supera o de homens, respectivamente 51% contra 49%. Em 1993, a cada 100 pesquisadores, apenas 39 eram mulheres.

As informações completas de todos os censos já realizados, com séries históricas, súmulas estatísticas e buscas detalhadas podem ser acessadas em: http://dgp.cnpq.br/censos/index.htm
Fonte: ABN Agência Brasileira de Notícias

terça-feira, 18 de agosto de 2009

400 pessoas nas ruas de Campinas para visitar - em ritmo de festa - espaços históricos da cidade!!








A 2ª Caminhada Cultural promovida pela Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo (SMCIST), e pela Farmácia Fórmula & Cia, foi realizada neste domingo, dia 16 de agosto. Teve como ponto de partida a capela da Santa Casa de Misericórdia e por mais de duas horas, foram percorridos os seguintes pontos: o Jardim Carlos Gomes; Largo São Benedito; Casa de Saúde; Museu da Imagem e do Som (MIS); Catedral; Fórum; Matriz do Carmo; Praça Bento Quirino; Jóquei Clube; Largo das Andorinhas e antigo Beco do Inferno. O evento contou com o apoio do Instituto de Saúde Integrada (ISI) e teve como objetivo aliar qualidade de vida ao patrimônio da cidade. Aproximadamente 400 pessoas, de todas as faixas etárias, participaram da atividade.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Governo do PI reconhece gado pé-duro como patrimônio cultural

O governador Wellington Dias assinou o decreto nº 13.765 no dia 20 de Julho deste ano reconhecendo a raça de gado Pé-Duro como patrimônio histórico e cultural do Estado do Piauí. Atendeu a requerimento do deputado Marcelo Coelho. O gado Pé-duro, ou gado curraleiro, confunde-se com a própria história recente de povoação, especialmente branca, do Piauí. Aliás, os brancos fundaram as fazendas, mas, os índios e negros fizeram o trabalho duro de aboiar esta grande manada. Nosso vaqueiro é símbolo-mor de identidade no trabalho por causa do gado, lógico. O Pé-duro correu risco de extinção, mas, hoje está salvo. Há até associação de criadores específica para eles e um extenso rebanho. O animal está completamente adaptado às difíceis condições de sobrevivência no sertão.
Fonte: Brasil Portais

domingo, 16 de agosto de 2009

Museus do Rock + 40 anos de Woodstock



No mês em que o mundo festeja os 40 anos de Woodstock temos a oportunidade de conhecer alguns museus dedicados ao rock, como o British Music Experience, em Londres (http://www.britishmusicexperience.com), e o Rock and Roll Hall of Fame, em Nova York (http://www.rockannex.com/home). Neles, a interatividade é assumida prá valer...
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